Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 320



Capítulo 320

“Pare com isso.” – Rafael ouviu as palavras de Bruna e levantou a mão para lhe dar um tapa: “Só peço que você mantenha o padrão de qualidade das fotos, sem inventar modas!”

Bruna deu um tapa na língua: “Meu rosto depende totalmente de retoques, eu confio em você! Vamos fazer com que ele pareça ter saído em uma das grandes revistas!”

Assim que terminou, Asuka já havia terminado de vestir Inês, que trocou de roupa e apareceu, com Rafael aplaudindo animado – “Que linda!

“Que linda! Você parece uma verdadeira diva! Não está mesmo pensando em se arriscar no mundo das celebridades?“.

Rafael pegou a câmera e tirou algumas fotos antes de selecionar a lente: “Nossa, que beleza.”

“Não estou interessada,”

Inês sorriu: “Eu nem sabia que sería um evento tão grande. Quando a Bruna me falou sobre isso, pensei que seria apenas uma pequena sessão de fotos em uma loja particular…”

“Ah, não se preocupe com esses detalhes.” – Bruna se aproximou e empurrou Inês para frente: “Vamos, entrem no estúdio. Podemos manter esse fundo?”

Asuka olhou para o fundo branco: “Está um pouco sem graça, que tal mudar para aquele papel de parede da época da República? A Inês está usando o vestido perfeito para ele“. Material © of NôvelDrama.Org.

“Faz sentido.”

Rafael acenou com a mão e os assistentes começaram a mudar freneticamente o fundo. Inês ficou ali, um pouco envergonhada, sentindo–se como se tivesse sido jogada na água sem saber nadar, enganada por Bruna, a pequena malandra, e agora empurrada para a frente das câmeras.

Inês estava nervosa, mexendo–se desconfortavelmente: “Eu realmente não sei se posso… Professor, acho que não consigo…”

“Ah, deixe disso! Se eu disser que você pode, você pode!”

Rafael começou a trocar a lente, e Bruna, ao ver, se irritou: “Quando você me fotografa, você nem usa essa lente boa!“.

“Para te fotografar, até uma câmera de celular é um elogio!”

Rafael respondeu a Bruna com uma brincadeira: “Só os realmente talentosos merecem as lentes de primeira linha!“,

“Ah, claro.” – Bruna revirou os olhos: “Vamos lá, preste atenção na diva. Você não pode deixar de ficar linda!”

Tendo como pano de fundo o papel de parede da época da República, parecíamos ter voltado àqueles turbulentos tempos de guerra, em que o amor podia ser louvado a qualquer momento, exceto naquela época, em que parecia chocante.

Guerras, senhores da guerra, lutas abertas e ocultas, a nação desprotegida, todos vivendo em perigo. As pessoas daquela época eram as mais belas e, ao mesmo tempo, as mais cruéis. As portas do país

estavam se abrindo, dando boas–vindas a novas correntes, mas, ao mesmo tempo, a escuridão e o caos estavam se infiltrando.

Capítulo 320

Inês estava usando um vestido vermelho escuro, sua postura era suave, mas nobre. Seus olhos brilhavam, não como as mulheres da República que se contorciam nos salões de dança à noite em busca de um lugar seguro para descansar. Ela estava de lado, com metade do rosto abaixado, o cabelo preso de forma prática, mas com algumas mechas caindo sobre as orelhas, a imagem perfeita de uma dama elegante.

Rafael não poupava elogios e pedia ao iluminador para ajustar a luz mais suave. A luz amarelada caía sobre o rosto de Inês, as sombras irregulares passavam pelo tempo, mas a beleza dela permanecia eterna naquele momento.

Inês não falou, aquele olhar profundo, como se viesse de uma aristocrata da época da República que atravessou várias eras. Com apenas um olhar, parecia que se podia ouvir o estrondo dos canhões, as faíscas vibrando no ar, a poeira obscurecendo seu rosto.

Ela vestia o vestido vermelho escuro desbotado pelo tempo, com uma pulseira de jade no pulso, e suas mãos delicadas e elegantes contrastavam com seu olhar frio, exibindo uma postura de desprezo.

Lembro–me de uma frase que li em algum lugar, a beleza deve ser acompanhada por uma época de guerra para que um amor verdadeiro seja chamado de apaixonante.

A mulher diante de nós era assim. Como se saísse do tempo, tocando suavemente as lágrimas de ternura, que ao menor toque se desfaziam, viravam cinzas e se espalhavam.

Todos ficaram impressionados com a beleza de Inês naquele momento, e Rafael, segurando a câmera, esqueceu–se de fotografar.

Sua lente simplesmente não era suficiente para capturar sua beleza estonteante.

“Que maravilha… O que ela terá vivido para ter tal porte, esse olhar?”


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